terça-feira, 16 de novembro de 2010

Da Baixa. Do rio. Do sol. Da sua transparência. Das ruas. Dos candeeiros. Dos jardins. Do café e do pastel de nata. Do metro. Do Marquês. Do Largo dos Patos. Da senhora da mercearia. Da minha língua. Do Terreiro do Paço. De me perder, cliché, em Alfama. Dos gatos. Do eléctrico 28. Do rio. Das gentes. Do Rossio de manhã cedo. De Sintra. Da Aviva. Do Miguel. Da Carolina. Da Maria e do José. Do Cristo. Da Ponte. Da música. Do jardim francês. Do bagaço. De subir e descer. Do pitoresco. Das aberrações. 'Café duplo'. Da sé. Dos miradouros. Dos Anjos. De Entrecampos. Do Martinho da Arcada. Da Casa dos Bicos. Das fachadas. Do cheiro. Das livrarias.

Sinto saudade, esse sentimento permeável à memória. De ti, oh Lisboa.